O filme V de Vingança nos ensina
uma lição preciosa de como devemos enfrentar o medo.
O filme V de Vingança estrelado
por Natalie Portman e Hugo Weaving mostra uma fascinante história sobre liberdade
e cidadania em um mundo fictício de ditadura e opressão. A película teve sua
estréia em 2005, mas ainda apresenta um tema muito atual.
A história central mostra um
homem que luta contra a dominação de um governo opressor que se utiliza de
métodos antiéticos e letais para garantir a obediência do povo. Nesta narração,
V se inspira no caso de Guy Fawkes, personagem histórico que lutou pelos seus
ideais. V aparece todo o tempo mascarado uma forma de se proteger da ditadura e
do anonimato.
Nas manifestações ocorridas no
mês de julho de 2013, muitas pessoas foram às ruas usando a máscara de Guy
Fawkes como um símbolo da luta pela liberdade e pelo direito de contestação e
opinião. Embora, o filme seja usado para demonstrar uma luta política ele
transcende essa abordagem e ensina uma importante missão sobre como vencer os
vários tipos de medo que enfrentamos na nossa rotina.
A Crença no ideal e enfrentamento do medo.
O
governo apresentado pelo filme mostra pessoas cruéis e preconceituosas que não
toleram homossexuais ou pessoas que de alguma forma tente se opor as suas
normas. Percebemos que existe uma referência clara a Hitler e a seus métodos
brutais de exercer domínio.
No
entanto, o que mais chama a atenção é que apesar da crueldade e da força
imposta pelo governo alguns personagens como V, Eve e Valerie se mantêm firmes
na crença dos seus ideais e na valorização e preservação da sua essência.
Ressalto a beleza e a força da carta autobiográfica de Valerie que diz: “Nossa
integridade é vendida por tão pouco, porém é tudo que temos”
O medo é
um sentimento que precisa superado a cada dia. Quantas pessoas a sua volta são
acorrentadas pelas correntes invisíveis do medo? Gente que não fala sua real
opinião sobre determinados assuntos para seu chefe, seu parceiro ou para seus
amigos porque têm medo da avaliação alheia. Pessoas que carregam o medo de não
ser suficiente ou mesmo o medo da morte.
A lição
mais bonita do filme é quando Eve enfrenta o medo da morte e não se rende aos
guardas que ameaçam matá-la para defender a integridade de seus companheiros.
Nesse momento, ela vivencia a real sensação de liberdade. Em que ela não teme as consequências ruins
como a morte porque tomar atitudes com as quais ela não concorda também é uma
espécie de morte.
Enfrentar
o medo não é fácil, mas é possível. O filme mostra que esse enfrentamento não é
imediato, mas fruto de um processo que exige coragem, consciência, tempo e
maturidade psicológica. Nelson Mandela disse em seu discurso épico que: “Quando
nos nós libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente
libertará os outros” Se liberte. Liberte o mundo.
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