Eu disse
que não era para ler. Mas você continuou a leitura. Portanto essa é a sua chance de
desistir. Feche esse blog.
Não leia!Não leia! Não leia! O que você ainda está fazendo aqui? Quer que eu grite?
NÃO LEIA, NÃO LEIA, NÃO LEIA. Poderia desenhar, mas estou com preguiça.
Porém, vou
evidenciar todos os motivos para você não ler esse texto: O principal é que não
vai fazer diferença nenhuma na sua vida. Após essa leitura você vai continuar a
ser quem você é. Esse texto não vai lhe ensinar a ganhar dinheiro, não vai dar
dicas para você estudar para prova de um concurso ou muito menos como entender os
comportamentos do sexo oposto. Você não vai ter piedade de ninguém que sofre
mais que você.
Você vai
continuar com os mesmos problemas, mesmo que agora você os chame de
dificuldades. E mesmo assim você quer continuar? Você é muito insistente sabia?
Porém, se você continuar com essa leitura vai ter urticária no corpo todo, uma
coceira horrível, que vai deixar você todo vermelho. Vai ter gripe, bolhas nos
pés, dor de dente, espinha, chulé, estria, celulite e dor de cabeça. O que você
ainda está fazendo aqui? Eu posso fazer você ter todos aqueles efeitos
descritos, viu.
Agora é
serio eu não tenho nada para falar. Na verdade eu tenho. Quero descobrir porque
as pessoas continuam apesar de todos os avisos para não continuar? As pessoas
gostam mais de ouvir não do que de ouvir sim. Por que o não é o maior incentivo
para a pessoa continuar.
O não abre
os brios do homem. Instiga, incita, desperta o desejo. Dizer para alguém que
não vai conseguir é melar os lábios com a vontade de ter. O não pode ser
entendido como sim em várias ocasiões. O duplo não é um sim convicto. Por
exemplo: Você pode me emprestar sua caneta. A pessoa responde de imediato: Não,
Não pode pegar. Foi dito o não, mas a resposta foi claramente um sim.
O não
pode ser entendido nas entrelinhas. Quando as pessoas desconversam. Por
exemplo, alguém pergunta: Seu namorado é bonito? E a pessoa responde: Ele é tão
legal, inteligente e nos dois temos uma química. A resposta obvia é que ele não
é bonito, ou seja, ele é feio.
Seria
muito mais fácil se tirássemos o não da frente. Seria uma ordem expressa.
Apenas o verbo. E o verbo é forte. O maior exemplo da força do não é que você
caro leitor, está aqui e continua a ler esse texto, mesmo eu dizendo
insistentemente para não o fazer. Essa palavrinha capaz de destruir e construir
sentimentos dependendo do momento em que é utilizada. E que tem seu significado
amarrado somente ao contexto das situações.
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