O dia não
começa para mim se não houver um pão de queijo quente para anunciá-lo. Comer
pão de queijo é muito mais que um hábito pessoal, já se tornou uma tradição
local. Afinal, Goiânia é a terra do pão de queijo. Eu sei que os mineiros
levam a fama do estado do pão de queijo, mas nós não ficamos para trás. E não
tem nada melhor que um pão de queijo quente com muito queijo acompanhado de um
café igualmente quente.
Toda
esquina tem uma padaria, uma lanchonete, um lugar qualquer que vende pão de
queijo. O problema é que nem sempre é pão de queijo de verdade. Na maioria das
vezes é pão de essência. Algo que se parece com queijo, mas não é queijo. O pão
de essência engana a primeira vista, mas não consegue enganar o paladar
treinado dos Goianos.
Ouvi de
uma amiga um caso muito interessante sobre uma empresa mineira que fabricava
pão de queijo congelado. Esta empresa foi vendida para um grupo de chineses que
acharam queijo muito caro e decidiram substituí-lo por essência. O resultado
foi uma tragédia é claro. Os chineses perderam vários clientes e decidiram que
voltar a fórmula original seria muito, mas muito mais rentável.
O segredo desse pão de queijo e de todos os outros é tão simples que me parece muito besta mencionar. O segredo do pão de queijo é o queijo. O que me irrita é que o segredo é muito óbvio. Claro que para fazer um pão de queijo é preciso tirar os anéis e o relógio e colocar a mão na massa. Também é preciso superar a gastura de ter aquela meleca amarela grudada nos dedos. Podemos aplicar a mesma lógica de fazer pão de queijo na nossa vida diária. Não adianta achar que o segredo é algo complicado e inalcançável. O que realmente quero dizer com isso é que: Não existe formulas. O segredo é agir.
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